De volta a ativa

Depois de muito tempo, aliás um semestre inteiro, estou de volta. É claro ainda com pequenos problemas em cálculo, mas nada que não seja insuperável.

Durante o tempo que estive fora muitas coisas aconteceram a nossa querida ISS apresenta problemas, os sete integrantes da missão STS-131 do ônibus espacial Discovery tiveram dificuldades em instalar o novo tanque de amônia usado para transferir o excesso de calor do interior da estação, mas isso é claro aconteceu no início do ano. Hoje a ISS conseguiu trocar a poucos dias os tanques de amônia, mas ainda tem problemas com o sistema de refrigeração.

Um fenômeno bem interessante que ocorreu início desse mês foi uma grande ejeção de massa coronal do sol, que atingiu o campo magnético da Terra na última quarta - feira (04/08) causando fortes tempestades geomagnéticas sobre a região polar norte. As partículas carregadas atingiram a marca de 6 do indíce KP que vai até 9, esse valor já é considerado bastante elevado podendo causar blackouts de radiopropagação e interferências em dados de GPS. A tempestade mais intensa registrada até agora foi o Evento Carrington e aconteceu entre agosto e setembro de 1859, nesse período a tempestade causou diversas explosões nas linhas telegráficas e as auroras podiam ser vistas em latitudes médias ao sul de Cuba e Havaí.

Pois é, pena que não podemos observar um fenômeno desses aqui no sul, se quiséssemos observar alguma coisa teríamos que estar bem mais ao sul, pois as auroras só são visíveis nos pólos, a boreal para o norte e a austral para o sul. Mas nos contentamos com o frio e a chuva, algo típico daqui.