Ásia assiste ao mais longo eclipse do século


A Ásia assistiu nesta quarta-feira ao mais longo eclipse solar total deste século. O sol foi completamente escondido pela Lua durante seis minutos e 39 segundos em uma região pouco habitada do Pacífico. Na China, a escuridão durou quase cinco minutos e, na índia, menos de quatro.

Milhões de asiáticos acompanharam o evento envolvidos em muita expectativa e superstição. No norte da Índia, um milhão e meio de peregrinos hindus foram à cidade santa de Kurukshetra para se banhar durante o eclipse em águas purificadas para "libertarem suas almas". Em todo o continente, pelo menos cinco milhões de hindus manifestaram sua fé banhando-se em águas sagradas.

Em um vilarejo do norte do Bangladesh, um país muçulmano, dezenas de milhares de pessoas em um estádio "começaram a chorar e a tremer de medo quando o sol desapareceu e aplaudiram quando ele voltou", contou Banamali Bhoumik, funcionário do local.

Caravanas de astrônomos amadores e profissionais percorram longas distâncias para testemunhar o evento. Cientistas esperam conseguir coletar informações para estudar os fenômenos solares. Para eles, será uma oportunidade de observar longamente a corona do sol, um anel luminoso que a fica a um milhão de quilômetros da superfície solar. Os pesquisadores querem saber o que faz com que a temperatura da corona chegue a dois milhões de graus.

O eclipse pôde começar a ser visto no Oceano Índico, ao longo da costa oeste da Índia. Depois de atravessar o país de oeste a leste, a sombra seguiu rumo ao Nepal, passando por Butão, Bangladesh, Birmânia, China e pelas Ilhas meridionais japonesas Ryukyu até o Pacífico.

(Com agência France-Presse)

Fonte: Site da revista Veja.

1 comentários:

Gisele Krama disse...

Você fica catando essas coisas na revista Veja. Sem Mino Carta, a Veja não mostra nada.
Tá na hora de fazer uma divulgação científica crítica. Tirando esse ufanismo dos pseudo-cientistas.
Vi cada comentário sobre a morte e a morte da Astronomy Brasil. Depois do que vi, percebo que a revista já foi tarde.

Inté